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SETEMBRO | Pela abolição da pena de morte


 

Cada dia mais pessoas em todo o mundo dizem não à pena de morte. Para a Igreja, isso é um sinal de esperança.
Do ponto de vista jurídico, a pena de morte já não é necessária.
A sociedade pode reprimir eficazmente o crime sem privar definitivamente o infrator da possibilidade de redimir-se.
Sempre, em toda condenação, deve haver uma janela de esperança.
A pena de morte não oferece justiça às vítimas, mas encoraja a vingança.
E impede qualquer possibilidade de se desfazer um possível erro judicial.
Por outro lado, moralmente a pena de morte é inadequada; ela destrói o dom mais importante que recebemos: a vida. Não esqueçamos que, até ao último momento, uma pessoa pode converter-se e pode mudar.
E, à luz do Evangelho, a pena de morte é inadmissível. O mandamento “não matarás” refere-se tanto ao inocente como ao culpado.
Apelo, pois, a todas as pessoas de boa vontade para que se mobilizem pelo fim da pena de morte em todo o mundo.
Rezemos para que a pena de morte, que atenta contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa, seja abolida nas leis de todos os países do mundo.



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