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Fórum assinalou arranque do Ano da Juventude em Macau


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O Clarim : Fórum assinalou arranque do Ano da Juventude em Macau


D.Stephen Lee “abraça” os nossos jovens.

Com o objectivo de responder aos desafios lançados pelo documento final do Sínodo dos Bispos, realizado no Vaticano em Outubro de 2018, a diocese de Macau organizou o Fórum da Juventude, assinalando também assim o Ano da Juventude da nossa diocese, que na realidade irá durar três anos, conforme anunciado pelo bispo D. Stephen Lee na sua última mensagem de Natal.

O documento final centra-se em três temas retirados da cena do Evangelho dos discípulos de Emaús (Lucas 24:13-35): “Ele andava com eles”, “os seus olhos abriram-se” e “partiram sem demora”.

O Fórum da Juventude teve lugar no Paço Episcopal, no passado dia 30 de Dezembro, entre as 12 horas e 30 e as 16 horas, com o simples tema em Chinês 作主 青年, que tem um duplo significado: tornar-se jovem para o Senhor e serem os jovens a assumir a liderança no projecto agora iniciado, sendo esta uma vontade do bispo de Macau. «Gostaria que os jovens desempenhassem um papel activo no programa [idealizado pela Diocese]», disse o prelado.

O Fórum permitiu a troca de opiniões entre mais de quarenta jovens e o bispo Stephen Lee, tendo os temas girado em torno de quatro tópicos: a identidade dos fiéis católicos, a vida na Fé, o papel da Diocese e as reflexões do Bispo no que respeita à juventude.

Alguns participantes sublinharam que às vezes ser católico implica uma certa pressão, dando como exemplos duas situações específicas: «quando somos questionados sobre a nossa fé, e também quando as pessoas ao nosso redor esperam que provemos a nossa fé por meio de acções». D. Stephen Lee comentou que tal pressão é «boa», porque nos «desafia a preservar e mostrar a imagem de Cristo aos outros».

Um dos jovens perguntou como podemos aplicar a Fé na vida quotidiana, para além da ida à missa dominical. O nosso bispo respondeu que «a missa dominical traz muitas graças, sendo no entanto necessário adoptar algumas práticas espirituais simples, como breves momentos de oração, ou arranjar um par de minutos para ler as Escrituras, como “pão diário”».

E como ajudar os estudantes católicos que se formam no Ensino Médio e que ingressam de seguida numa Universidade laica? A pensar nestes casos, D. Stephen Lee vai encorajar a participação dos jovens nas sociedades católicas das Universidades, tendo anunciado que irá «estudar a possibilidade de estabelecer uma federação de sociedades católicas de diferentes universidades locais», por forma a aproximar os jovens à Igreja.

Houve quem tivesse admitido sentir-se constrangido no momento da confissão, situação que o bispo Lee relativizou com bastante sabedoria. «Não nos devemos preocupar, pois não há um único santo na terra», afirmou, acrescentando que o recurso a um «écran» no confessionário pode resolver o problema.

Na ocasião, o prelado aproveitou para explicar que a razão da diocese de Macau prolongar o Ano da Juventude por mais dois, prende-se com o facto de «levar tempo a planear, projectar e promover um programa adequado para os jovens».

Embora numa primeira fase a Diocese esteja concentrada em encontrar jovens que adiram às iniciativas do Ano da Juventude, está prevista a organização de «um acampamento vocacional para meninas».

Confrontado com a realidade da homossexualidade, que na maioria das vezes se manifesta na idade jovem, D. Stephen Lee acentuou que «todos – sem excepção – são obrigados a observar os mandamentos». Neste contexto, mencionou a Sagrada Família, «como exemplo de amor humano que todos devem imitar».

Centro Pastoral Diocesano para a Juventude




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